Manutenção Preditiva: Quais KPIs escolher para a análise de vibração?

Você está planejando estabelecer um Programa de Manutenção Preditiva, mas ainda não tem certeza sobre qual método de monitoramento usar? Ou já optou pela análise de Vibração e está se perguntando que indicadores seguir para medir sua eficácia? Como especialista em análise de Vibração, engajado no gerenciamento de contas-chave com base em contratos, trazemos aqui nossa análise sobre os Indicadores de Desempenho Chave (KPIs) a serem implementados.

Veja abaixo um resumo de alguns princípios básicos:

  • Os KPIs devem ser usados para a tomada de decisões e melhoria; uma análise Antes/depois ou Tendência deve ser possível.
  • Deve ser possível definir os KPIs ao mesmo tempo que o Programa de Manutenção Preditiva, pois eles nos ajudam a verificar se os objetivos que nos propusemos foram alcançados.
  • Os KPIs devem ser em número limitado, com foco em pontos de ação e não em relatórios e análises.
  • Deve ser possível definir os KPIs da maneira mais completa e confiável possível.

Uma vez estabelecidos estes princípios, vejamos o que torna a análise de vibração especial. Como explicamos em um de nossos artigos anteriores, a principal vantagem deste método de monitoramento é sua versatilidade, sua capacidade de detectar avarias em um estágio inicial e sua capacidade de canalizar com precisão a atividade de manutenção graças a um diagnóstico preciso e confiável.

Programa de manutenção preditiva

De acordo com os dois primeiros princípios mencionados acima, se propomos a criação de um Programa de Manutenção Preditiva baseado na análise de vibração, é porque acreditamos que suas vantagens intrínsecas ajudarão a melhorar a atividade de Manutenção e serão globalmente benéficas para a empresa. Os KPIs colocados em prática devem permitir validar isto. Naturalmente, a eficiência da análise de vibração, como a de qualquer outro método de monitoramento, deve ser observada nos indicadores “macro” que incluem a eficácia geral do equipamento (OEE), o tempo total de funcionamento e os custos de manutenção. Estes indicadores gerais podem ser suficientes no início quando há muito espaço para melhorias ou quando a manutenção é baseada em um único método de monitoramento. Entretanto, depois disso, eles podem ser insuficientes quando se trata de avaliar a margem de melhoria ainda disponível ou que diferentes métodos contribuem para a melhoria do desempenho geral.

Indicadores precisos

Portanto, pode ser interessante seguir indicadores mais precisos que identificaremos através da busca entre os dados históricos disponíveis que sejam mais representativos da melhoria esperada (ou na ausência destes dados, na fase POC, por exemplo, medindo estes indicadores em equipamentos similares não supervisionados). Por exemplo:

  • Se escolhemos a análise de vibração por sua versatilidade, é porque temos o objetivo de jogar com o efeito “massa” (componentes estratégicos que estão presentes em grande número e são regularmente propensos a erros). Neste caso, o monitoramento da taxa de freqüência pode ser interessante.
  • Se foi o desempenho diagnóstico que chamou nossa atenção, então talvez seja necessário seguir o tempo médio de reparo (MTTR). Este indicador só pode diminuir se os técnicos forem devidamente alertados e concentrados na operação correta a ser realizada.
  • Se escolhemos detectar as falhas o mais cedo possível, é para que nosso equipamento funcione sempre da melhor maneira possível. Monitorar a saúde e o desempenho do OEE é uma boa maneira de se ter certeza de sua funcionalidade.

Por experiência, descobrimos que nossos clientes mais freqüentemente seguem dois indicadores gerais (um relacionado à disponibilidade do equipamento e outro relacionado aos custos de manutenção), bem como um ou dois indicadores mais especificamente relacionados à análise de vibração, girando em torno de um índice de diagnóstico relevante e/ou índice de saúde do maquinário.E quanto a você? Quais KPIs você escolherá seguir?

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by Acoem contributor | junho 2, 2022
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